quarta, 13 de abril de 2022 - 14:41h
Relatório do Conselho Estadual de Saúde aponta problemas nas unidades hospitalares de Pedra Branca e Porto Grande
Visita técnica em Pedra Branca e Porto Grande
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Conselheiros em fiscalização nos hospitais e unidades de saúde de Pedra Branca e Porto Grande

A Comissão Intersetorial de Trauma que compõe o Conselho Estadual de Saúde (CES) realizou uma visita técnica nos municípios de Pedra Branca do Amaparí e Porto Grande para acompanhar o funcionamento da saúde pública nessas localidades. Os conselheiros constataram vários problemas que vão da estrutura física de prédios à falta de medicamentos. A visita contou com a participação dos conselheiros(as): Clara Maria Silva, Rosiane do Nascimento, Noenes de Souza e Franco de Sá Aiezza.

Na Unidade Mista de Pedra Branca, a comissão não encontrou muitos problemas. O hospital supre com suas demandas, principalmente, no que tange à saúde indígena. A unidade atende aldeias em torno do município, bem como, as de Serra do Navio. Já em sua Unidade Básica de Saúde (UBS), os conselheiros constataram a falta de medicamentos e a ausência de uma ambulância para atender a comunidade.

Na UBS Cachorrinho, a falta de profissionais é a principal dificuldade dentro da unidade. A única médica que atende os moradores está de licença e na farmácia há poucos medicamentos.

No Hospital Maria Lucia Guimarães, em Porto Grande, os conselheiros se depararam com outros problemas. “Entramos de sala em sala e vimos a situação crítica neste hospital, em todos os aspectos. Enfermarias precisando de reformas, cozinha inadequada, lixeiras abertas dentro da unidade, cadeiras e macas enferrujadas, além da falta de um aparelho de Ultrassom dentro do hospital”, disse a conselheira, Clara Maria.

O posto de Saúde de Munguba de Fora, encontrasse em total abandono. “O telhado do posto está caindo. No forro, havia uma grande quantidade de fezes de morcegos e o odor era forte, e, a comunidade enfrenta um grande surto de malária”, comentou o representante do conselho, Franco de Sá.

O conselheiro disse ainda que na unidade o médico atende somente duas vezes no mês. Na farmácia não tem nenhum tipo de remédio e o prédio está ‘coberto’ de mato. E, as comunidades indígenas não contam com um atendimento adequado.

“É preocupante a questão da saúde nos municípios. Muitos estão abandonados e a população não sabe a quem recorrer. Fizemos um relatório e vamos encaminhar às secretarias municipais para que providências sejam tomadas”, finaliza Franco.

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